Dez símbolos pertencentes ao Sol, a Lua e aos planetas do nosso sistema solar. Tais são:
Tais símbolos tem um significado próprio. Passemos a compreendê-los melhor.
O círculo representa o Espírito, a Meia Lua representa a Alma e a Cruz representa a Matéria. Assim:
O Sol indica o Espírito;
A Lua indica a Alma;
Mercúrio simboliza a Alma que está ativamente fluindo para o Espírito que, por sua vez, luta para se expressar exteriormente expandindo suas idéias para dentro da Cruz da Matéria;
Vênus simboliza o Espírito se expandindo através da matéria criando assim vida;
Marte representa a busca da perfeição em coisas externas ou em outras pessoas (Na moderna simbologia a Cruz aparece como uma flecha, indicando assim a natureza marciana de impulso para frente);
Júpiter simboliza a Matéria e a Alma se combinando harmoniosamente, cada uma sendo capaz de realizar a outra. É interessante notar que o braço ocidental da Cruz é muito importante, pois o Ocidente sempre simboliza maturidade daquilo que se originou de seu nascimento no Oriente;
Saturno simboliza a necessária união da matéria e da forma da vida, com o sincero desejo da Alma de expressar a si mesma;
Urano simboliza o rompimento dos costumes com a conseqüente percepção da natureza dual de todas as coisas;
Netuno representa o dissolvimento da matéria que não precisa mais ser cristalizada;
Plutão indica as áreas desconhecidas que o homem tem que atravessar antes de finalmente alcançar uma compreensão de si mesmo nos níveis mais profundos.
Os planetas são considerados como senhores cósmicos dos signos. Astrologicamente, são chamados regentes ou governantes.
Com exceção de Mercúrio e Vênus, que regem dois signos, a cada um dos demais planetas compete o governo de um signo apenas. As regências são as seguintes:
SOL LEÃO
LUA CÂNCER
MERCÚRIO GEMEOS E VIRGEM
VÊNUS TOURO E LIBRA
MARTE ÁRIES
JÚPITER SAGITÁRIO
SATURNO CAPRICÓRNIO
URANO AQUÁRIO
NETUNO PEIXES
PLUTÃO ESCORPIÃO
Além destes 22 sinais temos ainda:
– 3 selos lunares que indicam os pontos onde o Sol, a Lua e a Terra parecem ocupar o mesmo plano celeste:
Outro ponto a ser considerado no mapa astrológico é Lilith, chamada também a “LUA NEGRA”. Esta é uma posição astral muito interessante que já há algum tempo deveria ter chamado a atenção de todos os astrólogos.
Bem, mas quem é LILITH?
Seu nome é de origem hebraica, se diz que LILITH foi a primeira mulher de Adão, mas que como só pensava em volúpia, permaneceu estéril. Então Eva foi entregue a Adão e ele pode procriar.
Passemos da lenda ao plano científico. LILITH não é, como se acreditava, o segundo satélite da Terra. Não é representada por nenhum corpo celeste, senão que se trata de um ponto muito importante que está na relação direta com a marcha da Lua. Este ponto é fictício.
LILITH representa o segundo foco da órbita elíptica da Lua, o primeiro é a Terra.
Com efeito, a ação desta posição celeste tem um importante papel no comportamento sexual do indivíduo. A interpretação de uma carta astrológica deveria dar mais importância neste terreno, principalmente porque hoje em dia, época pretendidamente mais liberal, cada um de nós possui uma sexualidade própria que só se exterioriza com algumas das pessoas mais próximas, aquelas com as quais mantemos relações. Esta parte da vida é importante, precisamente pelo seu lado secreto, tanto para o astrólogo como para o consulente pois a sexualidade, mais do que qualquer outro aspecto de nosso caráter, é um instinto, um reflexo quase animal.
Além de LILITH existe, em oposição a seu ponto na elíptica, o SOL NEGRO, que não devemos desdenhar, pois se a LUA NEGRA nos fornece dados precisos no que se refere à sexualidade individual, esta segunda posição revela as piores tendências que se encontram em nós e que podem despertar sem que nos apercebamos disso, quer seja por uma má posição astral, quer seja por um trânsito deplorável.
Kiron foi avistado pela primeira vez em 1977, sendo um planetóide que órbita de forma elipsóide entre Saturno e Urano num ciclo de 50-51 anos.
Desde que foi localizado pouco foi escrito sobre essa descoberta. Houve pouco tempo para pesquisas em profundidade e só agora os astrólogos o estão incluindo em suas interpretações de mapas.
Mas o que ele significa? O que ele rege?Como interpretá-lo?
Segundo uma estudiosa sobre este planeta, Barbara Hand Clow, Kiron rege o signo de Virgem e, conseqüentemente a 6a Casa, não o incluímos na listagem anterior porque cremos seja ainda necessário muitos estudos para que tal seja definitivamente aceito e comprovado, por enquanto nos parece bastante satisfatório, entretanto só o tempo dirá.
O que de fato temos é que a descoberta de Kiron propiciou um longo alcance à visão da astrologia porque ele parece ser a ponte para os planetas exteriores, Urano, Netuno e Plutão. Ele, como já dissemos, completa sua órbita num ciclo de 50-51 anos, entre Saturno e Urano. Da mesma forma que Mercúrio ajuda a compreender os outros planetas interiores, alquímica de assim a sabedoria da “porta alquímica” de Kiron torna agora possível compreender os planetas exteriores.
As primeiras tentativas para definir essa planeta constituíram a mais rápida pesquisa planetária da história da astrologia.
A órbita de Kiron é altamente eclíptica, o que faz dele o planeta que rege as formas espirais de evolução, enquanto os outras planetas nos ensinam de um modo circular. Como a lendária Roda do Karma, continuamos retornando ao principio eterno com as órbitas circulares; e Kiron é a chave para a forma espiral do universo ou tempo esférico.
A associação entre a mitologia (que não podemos esquecer, é a chave do inconsciente coletivo e o reflete) de Kiron e o estado de nossa cultura desde 1977 é fantástica. Kiron rege o principio da sincronicidade e a própria adivinhação, porque se concentra explicitamente em dimensões mais elevadas regidas por Urano, Netuno e Plutão.
Na mitologia Kiron foi um grande rei-sacerdote dos centauros. Era habilidoso na caça, na medicina, na musica, na ginástica, na arte da guerra e na astrologia. Foi mestre de Aquiles, Orfeu, Jasão, Hércules e outros. Por isso começamos a estabelecer essas identificações em 1977. Se refletirmos em 1977-1979, notaremos que muitos ensinamentos mágicos, de cura e de guerreiros sagrados da Nova Era surgiram na cultura. Ressaltamos esse fato porque a descoberta desse planeta assinala em si mesma a possibilidade efetiva de recuperar rodas as antigas técnicas esotéricas para a transmutação do corpo e da alma. Sempre constitui um ensinamento sagrado a doutrina de que o adepto deveria aprender um talento divinatório quando estivesse pronto para começar sua busca mágica. E agora esta presente no planeta a energia que permite às pessoas ativarem os talentos divinatórios, como o é a própria Astrologia.
Bem, mas como dissemos só o tempo poderá nos dizer se tais conclusões são realmente verdadeiras. Por hora vamos aplicá-las e verificar o seu fundo de verdade.