– Os Signos
Para que você possa entender um pouco da linguagem oculta no seu horóscopo, apresentamos a seguir alguns elementos importantes.
Comecemos então pelo alfabeto astrológico, ou seja, pelos símbolos utilizados para marcar os signos, os planetas, os nós lunares e os aspectos.
Doze símbolos identificam os signos, sabendo-se que damos o nome de signos ou Casas Celestes aos doze setores em que se divide o horóscopo intelectual. Tais são:
Quando olhamos para o céu e vemos o movimento dos astros, temos a impressão de que a Terra é fixa e todo o universo se move em torno de nós. Sabemos que essa visão é falsa mas é exatamente assim que o astrólogo retrata, num horóscopo, o panorama celeste de um momento natal. A astrologia se baseia num conceito geocêntrico, aliás bastante lógico; como é aqui que está a criatura cujo tema vai ser analisado, temos que imaginar a Terra como centro do universo e visualizá-la como um alvo para onde convergem os raios magnéticos emitidos pelos outros corpos celestes.
Para a Astrologia o trecho mais importante do céu é o zodíaco. Podemos imaginá-lo como uma faixa por onde caminham sempre as mesmas constelações, ou grupos estelares, que por isso mesmo são chamadas constelações zodiacais.
O Sol parece seguir uma linha invisível traçada exatamente no centro dessa faixa zodiacal. Essa linha ou órbita solar chama-se eclítica. Os planetas seguem o Sol por essa estrada celeste que é o zodíaco mas, embora nunca saiam de seus limites, têm uma marcha caprichosa e irregular; ora estão ao norte ora ao sul da eclítica, caminham para frente, estacionam, retrocedem e andam mais depressa ou mais devagar.
A eclíptica e o equador celeste se entrecruzam a 21 de março, mais ou menos, no ponto equinocial vernal, que no nosso hemisfério sul corresponde a entrada do outono; a 22 de setembro tornam a cruzar-se no ponto equinocial outonal, que para nós corresponde a entrada da primavera.
Durante sua marcha anual, o Sol vai até mais ou menos 230 27’ acima da linha do equador e a mesma distância abaixo dele. Essa obliqüidade da eclítica é que determina os dias mais longos no verão e mais curtos no inverno, ao mesmo tempo que se responsabiliza pelas estações.
O ano civil se inicia a 1 de janeiro mas o ano astrológico começa com a entrada do Sol no signo de Áries, a 21 de março. A correspondência entre os signos e meses do ano é a seguinte, naturalmente sem um grande rigor matemático e astronômico:
ÁRIES 21 de março à 20 de abril
TOURO 21 de abril à 20 de maio
GEMINI 21 de maio à 20 de junho
CÂNCER 21 de junho à 21 de julho
LEO 22 de julho à 22 de agosto
VIRGO 23 de agosto à 22 de setembro
LIBRA 23 de setembro à 22 de outubro
ESCORPIO 23 de outubro à 21 de novembro
SAGITÁRIO 22 de novembro à 21 de dezembro
CAPRICÓRNIO 22 de dezembro à 20 de janeiro
AQUÁRIO 21 de janeiro à 19 de fevereiro
PEIXES 20 de fevereiro à 20 de março
Como o ano terrestre tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 47 segundos, enquanto o círculo zodiacal é matematicamente dividido em 360 exatos, os dias excedentes foram distribuídos entre alguns signos.
Também devemos saber que o zodíaco natural, ou das constelações zodiacais, atualmente não corresponde ao zodíaco intelectual, ou astrológico. Em virtude do deslocamento do eixo terrestre em torno do eixo da eclítica, fenômeno este chamado precessão dos equinócios, as constelações marcham lentamente para trás, em sentido oposto ao dos ponteiros do relógio. Essa marcha inversa leva cerca de 26.000 anos para se completar. Quando isso acontece por um breve período os signos correspondem
As constelações tem tamanhos diferentes e enquanto Virgo, por exemplo, ocupa vasta extensão celeste, Câncer não passa de minúscula e bela família estelar. O zodíaco astrológico, porém, divide-se em 12 setores exatamente iguais, os signos ou Casas Celestes, tendo cada um 30 graus.
Cada signo se divide em três partes de 10 graus cada; estas partes são chamadas DECANATOS.
O primeiro decanato tem o governo do regente do signo enquanto os dois últimos são dominados pelos regentes dos signos seqüentes, da mesma triplicidade – triângulo formado pelos signos do mesmo elemento. Os elementos correspondem às quatro forças cósmicas primárias: radiante, expansiva, fluente e coesiva, que originam os quatro elementos básicos: fogo, ar, água e terra.
Assim os signos se dividem, segundo tais elementos, em quatro triplicidades, que são:
Terra Touro, Virgem, Capricórnio
Água Câncer, Escorpião, Peixes
Fogo Áries, Leão, Sagitário
Ar Gêmeos, Libra, Aquário